O diaconato na igreja cristã foi uma imposição da necessidade premente de atender as pessoas mais pobres e, principalmente, as viúvas.
À medida que a igreja crescia esse serviço de assistência social e humanitário exigia dos responsáveis pelo ministério da Palavra e da oração uma dedicação mais exclusiva. Inspirados pelo Espírito Santo foram escolhidos sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria. Conforme está escrito nos At 3.6: “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, levantou-se uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque suas viúvas eram desprezadas na distribuição cotidiana dos socorros. Então os doze apóstolos, convocando a multidão dos discípulos disseram: Não é conveniente que nós deixemos a Palavra de Deus para servir às mesas. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete varões de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarreguemos desta obra.” Há uma expressão que diz: a necessidade faz o sapo pular. Foi o que aconteceu com os primeiros cristãos.
Quando o apóstolo Paulo escreve sua primeira carta de cunho pessoal para o seu pupilo Timóteo faz as recomendações gerais para os seus colaboradores, bispos, diáconos e diaconisas.
1. O diácono precisa ser um homem íntegro na Palavra. Que o sim seja sim e o não seja sempre não, e tenha boa reputação entre aqueles que estão dentro da igreja e os que estão principalmente fora da igreja; (1Tm 3.7)
2. Seja modesto, nem dado a muito vinho, nem ávidos de sórdidos lucros; (1Tm 3.8)
3. Conservem o mistério da fé com uma consciência pura; (1Tm 3.9)
4. Sejam também provados antes e depois de exercer o mistério, achando-se sem crime algum, nem seja neófito, ou seja, não tenha pouco tempo de conversão; (1Tm 3.10)
5. A diaconisa do mesmo modo seja honesta, não maldizente, sóbria e fiel em tudo ao esposo; (1Tm 3.11)
6. E finalmente que o diácono seja esposo de uma única mulher e governe bem a sua casa, seus filhos e principalmente as suas finanças. (1Tm 3.12)
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