quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Jesus Cristo não escolhe, nós é que O escolhemos


(Atos dos Apóstolos 16. 11-15, 16-18, 26-31)


Deus salva na cidade de Filipos três raças diferentes. Lídia era asiática, da cidade de Tiatira; a jovem escrava era grega; o carcereiro era cidadão romano. A igreja de Filipos era multicultural e multiracial. Deus salva na cidade de Filipos três classes sociais. Na igreja de Filipos temos não apenas três diferentes nacionalidades, mas também três tipos bem diferentes da sociedade: Lídia era uma empresária bem sucedida, uma mercadora, comerciante de púrpura, uma das mercadorias mais caras do mundo antigo; a jovem possessa era uma escrava e diante a lei não era uma pessoa, mas uma mercadoria; o carcereiro era um cidadão romano, um membro da forte classe média romana que se ocupava dos serviços civis. Nessas três pessoas estavam representados as três classes da sociedade de Filipos. Não há, nenhum outro capítulo na Bíblia, que mostre tão bem o caráter universal da fé que Jesus trouxe aos homens. Deus salva na cidade de Filipos pessoas de culturas religiosas diferentes: Lídia era prosélita, uma gentia que vivia a cultura religiosa piedosa dos judeus; a escrava vivia no misticismo, comprometida com os demônios, possessa e o carcereiro acreditava que César era o Senhor e Deus.
A salvação alcança a todos os tipos de pessoas. Deus salva pessoas de lugares, de raças, de culturas e religiões diferentes. As barreiras que separam as pessoas são derrubadas. Pobres e ricos, religiosos e místicos, ateus e possessos podem ser alcançados pelo Evangelho. Jesus é o único Salvador.
Lídia já era uma mulher piedosa. O evangelho a alcança de forma calma e serena. Enquanto ela estava numa reunião de oração e ouviu a Palavra de Deus, Deus abriu o seu coração.
A jovem escrava era prisioneira de satanás nem seu nome a Bíblia registra. O Evangelho a alcançou enquanto ela estava nas garras do diabo. Ela era explorada por demônios e pelos homens. O diabo estava escravizando aquela jovem. Ele é assassino, ladrão, venenoso como uma serpente, traiçoeiro como uma víbora, feroz como um leão, perigoso como um dragão. O diabo é o pai da mentira. Ele é estelionatário: promete liberdade e, escraviza. Promete prazer e, dá desgosto. Promete vida e, paga com a morte.
Paulo não aceitou o testemunho dos demônios nem conversou com os demônios. Hoje os demônios falam e têm até o microfone nas igrejas. Paulo libertou aquela escrava do poder demoníaco. O diabo mantém muitas pessoas no cativeiro hoje também. Mas quando o Evangelho chega, os cativos são libertos.
O carcereiro era adepto da religião do Estado. O Evangelho o alcançou no meio de um terremoto, à beira do suicídio. Deus nos salva de formas diferentes. Por isso não podemos transformar a nossa experiência em modelo para os outros. Embora todas essas três pessoas tiveram experiências genuínas, cada uma delas teve uma experiência distinta. Todas elas se arrependeram. Todas elas foram transformadas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Se a palvra de Deus não faz frutos, faz efeito


"Eis aqui por que muitos pregadores não fazem fruto; porque pregam o alheio, e não o seu. E pregar é entrar em batalha com os vícios; e armas alheias, ainda que sejam as de Aquiles, não dão vitória a ninguém. Quando Davi saiu para lutar com o gigante, ofereceu-lhe Saul as suas armas, mas ele não as quis aceitar. Com armas alheias ninguém pode vencer, ainda que seja um Davi. As armas de Saul só servem a Saul, e as de Davi a Davi; e mais útil é um cajado e uma funda própria, que espada e lança alheia. Pregador que peleja com as armas alheias, não convence ninguém nem derruba gigante algum." (Padre Antônio Vieira - Obra: Sermões)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Um dia, Saulo, no outro, Paulo


Seu nome era Saulo da cidade de Tarso
dedicado perseguidor dos discípulos de Jesus
numa viagem entre Jerusalém e Damasco,
ficou envolto a uma grande luz e cego,
mas teve a visão recuperada, após três dias,
por homem medroso chamado Ananias
que, na mesma hora, também o batizou
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Agora, simplesmente Paulo,
“da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim,
hebreu de hebreus; quanto à lei",
dizia com maior facilidade, sou fariseu;
era assim que se apresentava ao povo judeu;
não tinha porte elegante nem altura,
mas, profundo conhecedor das escrituras
culto e instruído pessoalmente por Gamaliel,
doutor das leis e um rabino muito zeloso e fiel.

Era muito meigo e carinhoso;
às vezes, severo, não abria mão das suas ideias.

Tinha uma irmã e sobrinho em Jerusalém
e a mãe, com toda certeza, morava em Roma
Teve que lutar contra os falsos profetas
que anunciavam um Evangelho fácil,
que fugiam da humilhação e da tribulação
e ainda anunciavam um Jesus sem a cruz.
Paulo, não, anunciava o Jesus Crucificado,
ainda que isso fosse escândalo,
no entanto, ressurreto entre todos os mortos.

Tudo para ele era tão simples e elegante
como as suas próprias palavras:
“Combati o bom combate,
terminei a minha carreira,
e guardei a fé.”

Teve muitos amigos e colaboradores
Tito veio do mundo pagão,
Timóteo veio do mundo judeu.
Lucas, apenas Lucas, o médico amado,
faziam companhia ao apóstolo missionário
Apolo Zena , Aristarco, Marcos,
Justo, Epafras, Onésimo e Aquila,
só para mencionar alguns homens
mulheres, mulheres foram muitas.

sábado, 21 de março de 2015

Ele virá

Quem não conhece Deus
não sabe qual caminho a seguir
não tem passado, presente nem futuro
e ainda anda sempre na escuridão

Deus é a claridade e a verdade
é aquele que derruba barreiras
abre todas as portas da terra e do céu
e esquadrilha todo o universo

Eu sei que Ele virá, eu sei!
Ele esteve no começo de tudo
sempre atento e muito amoroso
a tudo que seu Pai criou e planejou
por isso, eu sei que um dia Ele virá.

Os sinais estão aí, basta observar!
O Monte Tabor está lá intacto
onde Ele fará a sua guerra santa
para destruir o inimigo para sempre.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Santificarás o Sábado

(Êxodo 20.8)

Por razões culturais, religiosas e teológicas as três principais religiões monoteístas do mundo guardam um dia da semana como o significado de descanso e reverência a uma só divindade: os judeus, o sábado; os árabes, a sexta-feira; os cristãos, o domingo. Mais que discutir o dia do descanso, o importante é observarmos o sentido do sábado, o seu descanso e a sua reverência para o Criador dos céus e da terra.

Nós que confessamos Jesus Cristo como Salvador, o domingo é o dia do Senhor. Observamos o domingo porque foi o dia em que Jesus de Nazaré ressuscitou dos mortos, a igreja primitiva se reunia para comer o pão e confraternizar-se com alegria, generosidade e singeleza de coração. Não foi Constantino quem inventou o domingo, esse imperador romano apenas o legitimou e oficializou uma prática de mais de três séculos guardada pela comunidade cristã primitiva.

Salva as exceções, o dia de descanso oficial no mundo ocidental é o domingo. Numa perspectiva bíblica e evangélica, neste dia deveríamos dedicar-nos a meditação espiritual, adoração ao Senhor com os irmãos, o convívio com a família e a visita aos enfermos.

O quarto e o quinto mandamentos são duas colunas que ligam os mandamentos teológicos com os mandamentos éticos. Os três primeiros preceitos do Decálogo dizem respeito à responsabilidade do homem com o Criador; os demais falam sobre o compromisso do homem com o seu próximo, esses sim, são mandamentos morais e, aqueles dois, apenas mandamentos naturais. A guarda do sábado fica entre esse dois grupos, pois a lei é clara em mostrar seu caráter social e humanitário e também sua função religiosa.

As controvérsias em torno deste mandamento se referem à sua interpretação. Existe o sábado institucional e o sábado legal, e quem não consegue separar estas duas instituições terminam radicalizando vendo apenas os extremos.

Toda a lei de Deus está em 613 mandamentos para os judeus, conforme está escrito no papel dada por Moisés, portanto, a lei de Deus não são os 10 escritos nas pedras. Para cumprir o preceito natural do sábado, foram inventadas 39 proibições para esse dia: coser, varrer, caminhar, cortar, assar, limpar, cozinhar, segar, ceifar, etc, etc. O próprio Jesus Cristo as resumiu em dois: Amarás teu Deus com todo o coração, todo seu entendimento e todo seu conhecimento e, o segundo, amarás o teu irmão como a ti mesmo. E esses não estavam nas pedras.

Em Êxodo 20. 8-11, Deus começa assim: “Lembra-te desse dia”, observa, não esqueça para santificar esse memorial da sua Criação. Em Deuteronômio 5.12, está escrito: “Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus.” Primeiro Deus pede ao povo para lembrar e, depois pede para guardar, quase uma imposição, portanto, não é exatamente um preceito legal, até os verbos mudam, por isso, é realmente uma lembrança, um memorial.

Em Gêneses 2.3, Deus abençoou e santificou o sétimo dia para descansar da sua obra de Criação que acabara de fazer. Mas nós sabemos que Deus apenas descansou da Criação. “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5.17)

“Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta anos as minhas obras.” (Hebreus 3.7-9)

Hoje é o Dia do Senhor, não foi ontem nem será amanha e, muito menos, no sábado já revogado pela desobediência e rejeição do povo judeu, ou mesmo, no domingo legal instituído pelo imperador romano Constantino. Desde o começo Deus já apontava e sinalizava que o nosso descanso não seria num dia da semana, porque o sétimo dia da criação havia começado sim, para completar Naquele que a sua obra fora criada e que Seu Filho reconciliou e restaurou toda a Criação com a sua morte e ressurreição. Jesus Cristo é o nosso sábado porque é Ele que completa a obra do Pai, Criador.

A igreja dos dias atuais precisa tomar muito cuidado para não fomentar crentes domingueiros, de campanhas e de correntes, carregadores de bíblias debaixo do braço e lançadores de moda da alta costura para esquentarem os últimos bancos da igreja. Para não falar na apostasia e nas errôneas doutrinas da prosperidade, da libertação e do dá lá toma cá.

(Estudo na Escola Bíblica Dominical, do dia 22/02/2015)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Propósito

"Todos os que fazem ídolos serão envergonhados e constrangidos; juntos cairão em constrangimento. Mas Israel será salvo pelo Senhor com uma salvação eterna; vocês jamais serão envergonhados ou constrangidos, por toda a eternidade. Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, ele é Deus; que moldou a terra e a fez, ele a fundou; ele não a criou para estar vazia, mas a formou para ser habitada; ele diz: "Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro. Não falei secretamente, de algum lugar numa terra de trevas; eu não disse aos descendentes de Jacó: ‘Procurem-me à toa’. Eu, o SENHOR, falo a verdade; eu anuncio o que é certo". (Isaías 45.16-19)

Tudo que Deus criou tem um propósito. Nada nesta vida é por acaso. O apóstolo Paulo na sua carta aos romanos diz que tudo que existe no universo fala, aponta e anuncia o seu criador, que é o próprio Deus. As obras divinas foram criadas tão perfeitas que não precisam da evolução.

As leis podem mudar, Deus não!

"Agora, ó rei, emite o decreto e assina-o para que não seja alterado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada".E  o rei Dario assinou o decreto. Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer. Então aqueles homens foram ver e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus." (Dn 6.8-11)

Quando o nosso Deus está acima de todas as circunstâncias, impecilhos e dificuldades qualquer desafio tem que ser motivo para nos aproximar mais dele. Não pode ser motivo de distanciamento. Quanto mais o mundo tenta nos afastar do nosso Deus mais forças devemos buscar dentro de nós mesmos para continuarmos firmes no caminho que nos leva para o nosso Deus. Não podemos ser orgulhosos nem presunçosos pensando que somos imunes a todo tipo de armadilhas ou lanços, pois, quando menos se espera podemos cair ou ser presos pelos inimigos que o mundo alimenta e esconde todos os dias da nossa vida. Não podemos nunca vacilar. A nossa vigilância ter que ser constante.
Temos que ter em nossa mente que o nosso Deus não valoriza a nossa inteligência, a nossa riqueza, o nosso talento, a nossa presteza para com os nossos irmãos, a nossa pontualidade nos cultos da nossa igreja, o nosso cuidado em dizimar ou em ofertar, o que Deus pede é a nossa fidelidade. A fidelidade e a disposição para obedecer a sua Palavra. Isso é tudo que precisamos saber a respeito do nosso Deus. Para agradar o nosso Deus precisamos ser fieis, assim como ele é fiel para nos livrar das artimanhas do nosso inimigo que nos rondando todos os instantes da nossa vida.
Daniel é um exemplo dessa fidelidade. Ele sabia que o seu Deus poderia livrá-lo daquela situação e, mesmo que não o livrasse daquela cilada ele continuaria sendo o Deus que o abençoou e protegeu grandemente durante todo o tempo que esteve a serviço dos algozes babilônicos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Áquila e Priscila


A nossa casa pode se transformar em uma pequena igreja. Temos na Bíblia muitos exemplos de muitos homens e mulheres que, ao seguir o Nosso Senhor Jesus Cristo, marcaram a história do cristianismo com sua vida pessoal e seu ministério. Quero falar de um dos primeiros testemunhos da fé cristã. Trata-se do casal Priscila e Áquila, que tiveram um papel muito importante como colaboradores do apóstolo Paulo na implantação e expansão da Igreja primitiva nos primeiros anos da nossa era.

Os nomes de Áquila e Priscila vêm do latim, mas eles eram de origem hebraica (Atos 18.2). Áquila vinha da região do Ponto, uma província romana às margens do Mar Negro, hoje a Turquia, enquanto Priscila, cujo nome se encontra uma vez abreviado como Prisca (2 Timóteo 4.19), era uma hebreia proveniente de Roma. O primeiro encontro deles com Paulo aconteceu em Corinto, no início dos anos 50. Eles tinham se mudado para lá vindos de Roma, pois o imperador Cláudio havia expulsado todos os judeus da cidade. Como Paulo, Áquila e Priscila eram fabricantes de tendas, e já tinham abraçado a fé cristã em Roma, o que facilitou a aproximação deles.

“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo.” (1 Coríntios 16.1-4)

“As igrejas da Asia saúdam-vos. Muito vos saúdam no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja de sua casa, dos quais sou hóspede.” (1 Coríntios 16.19)

É em Corinto, e também em um posterior retorno a Roma (Romanos 16.3-5), que este casal desenvolve um importantíssimo papel no âmbito da Igreja primitiva: eles acolhem na própria casa o grupo de cristãos locais, se reunindo para escutar a Palavra de Deus e celebrarem juntos. A casa de Áquila e Priscila torna-se, assim, verdadeira igreja para os fiéis. De Corinto, eles foram transferidos para Éfeso. Lá se ocuparam em discipular um judeu alexandrino chamado Apolo. De certa forma, ele já conhecia um pouco a fé cristã, mas "ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus" (Atos 18.26). Este discipulado foi determinante para que Apolo se tornasse alguém muito útil junto ao ministério do apóstolo Paulo.

Não somente pelos apóstolos, mas também graças à fé e ao empenho dos recém-convertidos e fiéis, como o casal Priscila e Áquila, foi que o cristianismo chegou até os nossos dias. Para que o Evangelho alcançasse o maior número de pessoas e crescesse saudavelmente, era necessário o empenho de cada cristão. E sempre, e somente assim, crescerá a Igreja. A lição que devemos aprender do exemplo de Áquila e Priscila é que cada casa pode se transformar em uma pequena igreja, família de Deus para todos os tempos. Foi na casa desse casal, onde Paulo ficou 18 meses, pregando a boa notícia no sábado, na sinagoga, para os judeus e, no primeiro dia da semana (domingo), para os pagãos e gentios. As primeiras ceias foram celebradas na casa desse casal, pois a primeira carta aos coríntios foi escrita quando Paulo estava em Éfeso, na casa dessa família:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.” (1 Coríntios 11.23-28)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

guardiões


os anjos estão
aqui na terra
com suas asas
brancas de cristais
brilhantes como sóis
e cadentes como estrelas.

hosanas e músicas sacras
invadem as igrejas
quando os guardiões
descem do céu
e visitam os corações
dos homens de bem.