domingo, 5 de maio de 2019

Não se veem, mas são eternas



"Não atentando nós nas coisas que se veem, mas sim nas que se não veem;
porque as que se veem são temporais, enquanto as que se não veem são eternas."
(
II Coríntios 4, 18)

A segunda carta de Paulo aos cristãos residentes na cidade grega de Corinto revela os seus três segredos para seguir vivendo e pregando a palavra de Deus.
Primeiro segredo:
"Porque a nossa leve e momentânea tribulação". Aqui esta o primeiro segredo de Paulo, ele vê que as lutas que enfrentava diariamente eram suaves e que logo passariam. Ele via os sofrimentos e aflições e pensava afinal de contas, eles são bem pequenos e não durarão muito tempo.
Segundo segredo:
Que as aflições produziam uma gloria eterna: "produz para nós um peso eterno de glória mui excelente". Aqui esta o segundo segredo, Paulo cria que as aflições produziam uma gloria incomparável de valor eterno, entretanto, este curto tempo de angústia resultará na mais rica bênção de Deus sobre ele para todo o sempre!
Terceiro segredo:
Paulo, culto, estudioso sabendo que os grego tinham o maior orgulho de sua cultura, de seus monumentos, dos seus deuses esculpidos por geniais escultores, olhando para toda aquela riqueza, ele diz, abertamente, para os gregos: fixem seus olhos nas coisas eternas: "Não atentando nós nas coisas que se veem, mas, nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas". Aqui estava o terceiro segredo, Paulo, não olhava para aquilo que podia ver atualmente, as dificuldades que o rodeava, mas, olhava para frente, mirando nas alegrias do céu que ele ainda não via. Ele acreditava que as aflições logo desaparecerão, mas, as alegrias futuras durarão eternamente.
As aflições fazem parte da vida do cristão, é algo que não podemos negar. Algumas aflições são devastadoras, cheias de dores e angústias, mas Paulo nos deixa essa palavra de que elas são leves comparadas à gloria e que são passageiras comparadas à eternidade. Podemos também ver nesses versículos que não estamos sozinhos nesses momentos, pois, a presença e o cuidado do Pai é certa. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. Assim como a alegria a tristeza passa, não devemos nos prender a qualquer uma delas.Tudo passa nada é eterno só Deus e sua palavra duram para sempre.

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