Quando meus filhos trouxeram o jornal da igreja sede, vi que nas quartas-feiras, às 15 horas, tem o culto de Cura e Poder, sugeri à minha esposa fazer essa aventura, atravessar a cidade para participar desse culto. Foi então que ela me propôs, vamos fazer melhor, vai começar um curso de cura e libertação e nós poderíamos fazer e, ainda levar os nossos dois filhos, que estão morando aqui em Belo Horizonte; não sei porque, mas, aceitei na hora.
Só depois, muito depois “caiu a ficha”. Comecei fazer as contas: pagar as passagens do ônibus do bairro Buritis até o bairro Dona Clara, o tempo de duração do deslocamento, no horário mais difícil do trânsito tão caótico da cidade. E nada disso foi empecilho.
Agora que acabou o curso posso afirmar que aprendemos muito, fomos curados e libertos de tantas feridas, traumas, amarguras e pecados que, com certeza, podemos recitar o Salmo 91 em voz alta assim: a nossa família habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente. Pois o nosso Deus nos livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa e estaremos sempre seguros sob as asas do nosso Deus. Caiam mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita e não seremos atingidos. Mais do que isso aprendemos, de verdade, foi que nós, homens, contamos os passos e, Deus, nosso Pai bom e amoroso, não conta só os passos, mas também as passadas que damos para sair de nossa casa e do nosso comodismo para conhecê-Lo e servi-Lo. Para Deus sair é muito mais importante do que contar.
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