segunda-feira, 23 de junho de 2025

Personagens Bíblicas

 

Matusalém

 

Enoque viveu sessenta e cinco anos
quando gerou a Matusalém,
todos os dias de Enoque
foram trezentos e sessenta e cinco anos.
 

"Enoque andou com Deus;
e não apareceu mais;
porquanto Deus o tomou."
Matusalém estava
com cento e oitenta e sete anos
quando gerou a Lameque
que gerou um filho, a quem chamou Noé.
 

O significado do nome de Matusalém
é literalmente enquanto não vier o diluvio,
todos os dias dele foram
novecentos e sessenta e nove anos
o homem que mais viveu sobre a terra.

(Gênesis, 5, 27)

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Personagens Bíbilicas

 Velho Testamento


Josué

Filho de Naum, da tribo Efraim,
Josué, era otimista
pois com seu amigo Calebe
deu a boa notícia para Moises
que a terra prometida
era fértil onde manava leite e mel

 

(Números, 14, 36-38)


domingo, 25 de maio de 2025

Personagens Bíblicas

Noé 

o primeiro pacto de Deus
foi quando chamou Noé
e ordenou que fizesse
uma arca de trezentos côvados
de comprimento, cinquenta de largura
e trinta de altura

 e prevaleceram as águas
sobre a terra cento e cinquenta dias

 edificou Noé um altar ao Senhor;
e tomou de todo animal limpo
 e de toda ave limpa,
e ofereceu holocaustos sobre o altar.

quando Deus sentiu o cheiro
suave do holocausto oferecido
disse a si mesmo:
". . . não tornarei a ferir a terra
por causa do homem;
enquanto a terra durar,
não deixará de haver
sementeira e ceifa, frio e calor
verão e inverno, dia e noite."

(Gênesis, 8, 21-22))

sábado, 17 de maio de 2025

Personagens bíblicas


Velho Testamento

 

Abrão


Naor viveu vinte e nove anos
e depois que gerou a Tera
viveu cento e dezenove anos
quando gerou a Abrão, a Naor e a Harã.

 Harã morreu antes de seu pai Tera
na terra do seu nascimento, em Ur dos Caldeus.
 

Abrão e Naor tomaram mulheres
e o nome da mulher de Abrão era Sarai
e a mulher de Naor, Milca, filha de Harã.
 

Tomou Tera a Abrão seu filho
e a Ló filho de Harã, filho de seu filho
e Sarai sua nora e saiu com eles de Ur dos Caldeus.
 

Tera morreu com duzentos e cinco anos em Harã.

 "Ora, o Senhor disse a Abrão:
sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai
para a terra que eu te mostrarei."
 

(Gêneses, 12,1)

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Semeador

O Padre Antônio Vieira no seu livro "Sermões" no "Sermão da Sexagésima" pregou sobre a parábola do semeador. (Evangelho de Mateus no capitulo 13: 1-9, 19-23):

"Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago. Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem. E seus discursos foram uma série de parábolas. Disse ele: Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes. Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram. Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um...

... Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador: quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho. O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas, logo os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. A semente plantada em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um."

domingo, 5 de maio de 2019

Não se veem, mas são eternas



"Não atentando nós nas coisas que se veem, mas sim nas que se não veem;
porque as que se veem são temporais, enquanto as que se não veem são eternas."
(
II Coríntios 4, 18)

A segunda carta de Paulo aos cristãos residentes na cidade grega de Corinto revela os seus três segredos para seguir vivendo e pregando a palavra de Deus.
Primeiro segredo:
"Porque a nossa leve e momentânea tribulação". Aqui esta o primeiro segredo de Paulo, ele vê que as lutas que enfrentava diariamente eram suaves e que logo passariam. Ele via os sofrimentos e aflições e pensava afinal de contas, eles são bem pequenos e não durarão muito tempo.
Segundo segredo:
Que as aflições produziam uma gloria eterna: "produz para nós um peso eterno de glória mui excelente". Aqui esta o segundo segredo, Paulo cria que as aflições produziam uma gloria incomparável de valor eterno, entretanto, este curto tempo de angústia resultará na mais rica bênção de Deus sobre ele para todo o sempre!
Terceiro segredo:
Paulo, culto, estudioso sabendo que os grego tinham o maior orgulho de sua cultura, de seus monumentos, dos seus deuses esculpidos por geniais escultores, olhando para toda aquela riqueza, ele diz, abertamente, para os gregos: fixem seus olhos nas coisas eternas: "Não atentando nós nas coisas que se veem, mas, nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas". Aqui estava o terceiro segredo, Paulo, não olhava para aquilo que podia ver atualmente, as dificuldades que o rodeava, mas, olhava para frente, mirando nas alegrias do céu que ele ainda não via. Ele acreditava que as aflições logo desaparecerão, mas, as alegrias futuras durarão eternamente.
As aflições fazem parte da vida do cristão, é algo que não podemos negar. Algumas aflições são devastadoras, cheias de dores e angústias, mas Paulo nos deixa essa palavra de que elas são leves comparadas à gloria e que são passageiras comparadas à eternidade. Podemos também ver nesses versículos que não estamos sozinhos nesses momentos, pois, a presença e o cuidado do Pai é certa. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. Assim como a alegria a tristeza passa, não devemos nos prender a qualquer uma delas.Tudo passa nada é eterno só Deus e sua palavra duram para sempre.

Dialógo

João (1,45-51)
"Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”."
Todo encontro se fundamenta no diálogo. Todo diálogo exige que aprendamos a falar e a silenciar. No silêncio, conhecemos mais o outro e a nós mesmos. Nesse silêncio, caminhamos para nosso interior.
Só aprende a falar aquele que sabe ouvir. Temos dificuldades de nos conhecer porque ainda não sabemos silenciar. Nessa passagem bíblica conhecemos a nós mesmos, em nossas luzes e sombras. Somente quando nos conhecemos podemos realizar um caminho exterior.